Em que cremos

Com base em toda a Bíblia, corretamente dividida

Nosso fundamento: A Bíblia

A autoridade suprema das Escrituras

A Igreja de Deus da Profecia foi estabelecida com base na crença de que “toda a Bíblia está corretamente dividida”. Afirmamos que a Bíblia é a Palavra inspirada, inerrante e infalível de Deus - Sua revelação escrita à humanidade e nosso principal guia em questões de fé, doutrina, prática e disciplina.

Guiado por verdades bíblicas eternas

O cerne de nossa fé

A Trindade

Cremos em um Deus que existe eternamente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.

A Cruz

Afirmamos a divindade de Cristo, Seu nascimento virginal, vida sem pecado, morte expiatória, ressurreição e ascensão.

O Espírito Santo

Cremos na obra essencial do Espírito Santo para a salvação, a santificação e a capacitação.

A Bíblia

Aceitamos a Bíblia como a Palavra inspirada, inerrante e infalível de Deus - nossa autoridade máxima.

Família

Estamos comprometidos com a santidade do casamento e a importância de famílias cristãs fortes e amorosas.

Unidade

Cremos na unidade dos crentes, conforme a oração de Jesus em João 17:20-23, para demonstrar o amor de Deus ao mundo."

Verdades bíblicas importantes

Explorar os Princípios Bíblicos que nos guiam, as Crenças essenciais que defendemos e as Práticas que vivemos como um testemunho de nossa fé. Descubra como esses pilares se unem para moldar uma vida cristã autêntica e transformadora.

Arrependimento

A presença e a obra do Espírito Santo no mundo e no coração do ser humano por meio do evangelho de Jesus Cristo (João 16:8-11) trazem CONVICÇÃO, uma conscientização e reconhecimento do pecado contra Deus e a necessidade de confessar essa culpa com arrependimento genuíno (2 Coríntios 7:10). Em resumo, o arrependimento significa não apenas estar arrependido do pecado, mas abandonar a antiga vida (hábitos de pecado) para um novo modo de andar pela fé em Deus por meio do Espírito Santo e em companhia do povo de Deus (Atos 2:42). O resultado do arrependimento é a salvação, uma obra que é instantânea (novo nascimento – João 3:3-8) e inclusiva, começando com a concessão de uma nova vida pelo Espírito Santo ao crente e culminando com um corpo glorificado (Hebreus 9:28; Marcos 1:15; Lucas 13:3; Atos 3:19). O arrependimento resulta em Justificação, Regeneração ou o que é chamado de experiência de “Nascer de Novo”, conforme exposto abaixo.

“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos[a] paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus” (Romanos 5:1, 2).

A justificação é tanto um estado quanto um ato:

  • Para o indivíduo arrependido, é o estado de estar livre da ofensa contra Deus.

  • Para Deus, é Seu ato de perdoar os pecados dos quais a pessoa se arrependeu e declarar que foi aceita em um novo relacionamento com Ele.

Por meio da fé em Jesus Cristo, a pessoa é justificada – seus pecados são expiados e Deus não a responsabiliza mais. Isso marca o início de uma nova vida espiritual (2 Coríntios 5:17), geralmente chamada de “Regeneração”.

A regeneração refere-se à obra de Deus de conceder nova vida espiritual ao crente. Sem Cristo, a humanidade está “morta em transgressões e pecados” (Efésios 2:1) e precisa ser vivificada – ou regenerada – pelo Espírito Santo (Tito 3:5). Essa nova vida por meio de Jesus Cristo restaura nosso relacionamento com Deus, capacitando-nos a adorá-Lo “em espírito e em verdade” (João 4:24). Ela ocorre simultaneamente com a justificação (veja a seção anterior) e é o ato misericordioso de Deus de restaurar a vida espiritual perdida em Adão (1 Coríntios 15:22). Agora, os crentes podem andar “segundo o Espírito” em vez de “segundo a carne” (Romanos 8:1-11).

Essa transformação é descrita como “nascer de novo” ou nascer de Deus (1 João 5:1). Quando Nicodemos perguntou: “Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?”, Jesus respondeu: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus” (João 3:4-5). Nascer de novo é tornar-se uma nova criatura em Cristo – um filho de Deus, justificado e regenerado por meio do verdadeiro arrependimento e da fé na obra consumada de Jesus Cristo. Essa é a única maneira de entrar no reino de Deus.

Essa nova vida de discipulado (Atos 2:42) chama os crentes a buscar ativamente a Deus, ter comunhão com Seu povo e obedecer intencionalmente à Sua Palavra, esforçando-se para viver em santidade e honra (1 Tessalonicenses 4:4).

A regeneração é a obra de Deus que concede nova vida espiritual aos crentes, que antes estavam “mortos em delitos e pecados” (Efésios 2:1). Por meio do Espírito Santo, nascemos de novo (João 3:5), tornando-nos novas criaturas em Cristo e filhos de Deus. Essa transformação nos capacita a adorar em espírito e verdade (João 4:24), andar no Espírito (Romanos 8:1-11) e viver como discípulos, buscando a santidade e a comunhão com o povo de Deus. A regeneração, juntamente com a justificação, é um dom da graça, disponível somente por meio da fé em Jesus Cristo.

A santificação, assim como a salvação, é um processo que dura a vida inteira para o crente. Ela começa como uma obra instantânea da graça após a justificação, a regeneração ou o novo nascimento. Esta obra separa o crente para Deus (1 Coríntios 1:2) e crucifica a velha natureza, libertando-o do domínio dominante do pecado:

“Sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado” (Romanos 6:6, 7).
“E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus” (1 Coríntios 6:11)

Essa purificação e separação chamam o crente a “mortificar as obras do corpo” ativamente por meio do Espírito (Romanos 8:12, 13) e a rejeitar comportamentos pecaminosos, como imoralidade sexual, impureza, desejos maus e ganância (Colossenses 3:5). A santificação também envolve o crescimento na graça de Deus e no conhecimento de Jesus Cristo (2 Pedro 3:17, 18).

Os crentes são chamados a “despojar-se” intencionalmente dos velhos hábitos e “revestir-se” de hábitos novos e piedosos (Efésios 4:22-32). Esse processo os capacita a resistir ao controle do pecado, renovar suas mentes e ser transformados à imagem de Cristo (Romanos 12:1, 2), vivendo uma vida de santidade (2 Coríntios 7:1).

A santidade é uma ordem do Senhor: “Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1:14-16). É o estado de estar livre do domínio do pecado, possibilitado pela obra santificadora e purificadora de Deus (Romanos 6:11-14; 1 Coríntios 6:11). Essa santidade é mantida pela busca ativa e de todo o coração do crente por uma vida semelhante à de Cristo.

“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente” (Tito 2:11, 12).
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14).
Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação” (1 Tessalonicenses 4:7).
“Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2 Coríntios 7:1).

A santidade não é apenas uma busca individual, mas também uma meta coletiva para a Igreja como o corpo de Cristo. Juntos, somos chamados a anunciar as virtudes Daquele “que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9-10).

O batismo nas águas é o ato de ser imerso na água de acordo com o mandamento e as instruções de Cristo (Mateus 28:19). Essa ordenança não tem o poder de lavar os pecados, mas é a resposta de uma boa consciência para com Deus (1 Pedro 3:21) e representa para o crente uma identidade com a morte, o sepultamento e a ressurreição de nosso Senhor (Romanos 6:3-5). Marcos 16:16 reforça ainda mais a necessidade desse passo de obediência: “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. No dia de Pentecostes, o apóstolo Pedro disse aos que estavam sendo convencidos o que deveriam fazer: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38). Obviamente, os apóstolos seguiram literalmente as instruções do Senhor, e nós não podemos fazer menos. O batismo, portanto, é a evidência externa de nossa submissão a Cristo na salvação e nossa declaração pública de que somos Seus seguidores. Nos identifica com Seu povo em Seu reino. “De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas” (2:41; ver também 10:47, 48 e 16:30-33).

“E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (Atos 2:38, 39). O batismo com o Espírito Santo, como ocorreu no Pentecostes e em lugares subsequentes no Livro de Atos (8:14-17; 10:44-46; 19:2-7), é uma experiência definida que é subsequente às experiências de salvação e santificação ou pode, de certa forma, acompanhá-las simultaneamente. Jesus disse a Seus discípulos: “… porque habita convosco e estará em vós” (João 14:17). Essa habitação é uma experiência definida e instantânea descrita nas Escrituras pela palavra “batismo” e é acompanhada pela evidência de falar em outras línguas conforme o Espírito lhes concedia que falassem. O batismo também é a investidura do Espírito Santo no crente para o serviço no reino, assim como a Igreja foi capacitada no Pentecostes para levar adiante a mensagem do evangelho: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1:8). Essa experiência não deve ser confundida com batismo nas águas, regeneração ou santificação. O Espírito Santo “veio” [foi enviado por Cristo – Atos 2:33] para “convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo”, para servir como guia e diretor da igreja e para revelar as coisas de Cristo (João 16:7-15). Dessa forma, é importante que os crentes busquem tanto o batismo (Atos 2:38, 39) quanto Sua plenitude (Efésios 5:18) para que possam se familiarizar com Sua liderança e orientação e participar cooperativamente de Sua obra, tanto para a maturidade cristã pessoal quanto para o serviço na missão de Cristo no mundo.

Falar em (com) outras línguas – idiomas (engrandecer Deus por meio da expressão de Suas obras maravilhosas em idiomas normalmente desconhecidos para o que fala – Atos 2:4-8; 11; 10:44-46) é comum no Livro de Atos para descrever a vinda do Espírito Santo sobre os crentes, conforme claramente declarado nos textos bíblicos anteriores. Atos 19:6 também demonstra o mesmo resultado (falar em línguas e profetizar) quando o apóstolo Paulo impôs as mãos sobre doze crentes na cidade de Éfeso para que eles recebessem o Espírito Santo. Ao regular a ordem e o uso dos dons espirituais para os santos de Corinto (1 Coríntios 12-14), Paulo também permite o uso particular de línguas em oração a Deus e indica que isso edifica o espírito individual do crente (14:2-4). Os dons de línguas e a interpretação de línguas para uso público na congregação reunida devem, é claro, ser distinguidos do batismo com o Espírito conforme aplicado na experiência individual. Paulo deixa isso claro ao se referir à sua própria experiência (cf. Atos 9:17-19) quando diz: ” Dou graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos” (1 Coríntios 14:18). Ao encerrar sua admoestação priorizando o dom mais útil para a edificação pública de todos (a profecia), ele teve o cuidado de acrescentar: “e não proibais falar línguas” (v. 39).

Seguindo o padrão bíblico em Atos, a Igreja de Deus da Profecia e outras igrejas de santidade/pentecostais clássicas ensinam que falar em outras línguas, conforme o Espírito conceda que falem, é a evidência inicial (observável por outros) do batismo com o Espírito Santo. Entretanto, isso não deve ser considerado ou buscado como uma experiência “definitiva”. Andar e viver diariamente no Espírito (Romanos 8:1-14) continuará a desenvolver o caráter cristão (o fruto do Espírito) e deve ser o desejo e a prática de todo crente.

De acordo com a obra do Espírito, vários dons espirituais são concedidos à e na igreja e se manifestam por meio de indivíduos, às vezes de maneira aparentemente residente (repetidamente) e, em outras ocasiões, espontaneamente, como por unção direta do Espírito em um determinado ambiente (1 Coríntios 12:4-11; Romanos 12:4-8; Efésios 4:7-16). Embora existam períodos históricos durante os quais os dons espirituais não eram tão predominantes quanto em outras épocas, não há nenhuma garantia bíblica que apoie a ideia de que esses dons tenham cessado. Com base nos textos bíblicos acima e em outros, a Igreja de Deus da Profecia ensina que os dons espirituais existem no corpo de Cristo e são de propriedade, distribuídos, controlados e operados pelo Espírito como Lhe agrada. A Igreja não defende reivindicações pessoais para os dons, mas incentiva as pessoas a conhecerem e cumprirem humildemente seus chamados para o serviço cristão em resposta à orientação do Espírito e com as habilidades que Ele concede. À medida que a igreja é restaurada ao poder do Novo Testamento, espera-se que os dons do Espírito sirvam para edificar o corpo de Cristo nestes últimos dias, assim como esses mesmos dons fizeram em épocas anteriores.

Sinais que acompanham os crentes

Por cause dos dons espirituais e à obra soberana do Espírito Santo, sinais e maravilhas milagrosos podem acompanhar as obras e os ministérios dos verdadeiros crentes. Marcos 16:17-20 registra: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão… E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!” Embora Jesus tenha identificado para Seus apóstolos o que pode acontecer na vida daqueles que creem, a importância desse texto, quando comparado com outras escrituras de salvação, como Romanos 10:8-13, não permite que isso ocorra (seja simultaneamente ou um a um) em todos os casos de salvação. No entanto, a Igreja não vê nenhuma garantia bíblica para a cessação desses sinais, mas acredita que eles ocorreram e ainda estão ocorrendo hoje. Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição, como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram; testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?” (Hebreus 2:2-4)

Conforme mencionado acima, o fato de andar e viver diariamente no Espírito fará com que o fruto do Espírito se manifeste regularmente na vida do crente: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei” (Gálatas 5:22, 23). Esse fruto não pode ser produzido pela carne ou pela natureza humana. De fato, a natureza oposta e os atos totalmente contrários da carne são parcialmente enumerados no mesmo texto com a observação final: “… os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus” (v. 21). “Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne” (v. 16). “Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade)” (Efésios 5:8, 9). A obra do Espírito é crucial para a vida do crente e para a igreja.

A graça e a misericórdia soberanas de Deus, por meio da expiação de Jesus Cristo por todos os nossos pecados e, finalmente, por todas as consequências do pecado, proporcionam a cura/salvação de nossas almas e de nossos corpos em Sua obra no Calvário. Na tradição de Jesus e Seus apóstolos, conforme registrado nos Evangelhos e em Atos (Marcos 3:1-5; 9-12; 14, 15; Mateus 10:8; Atos 5:12), a Igreja crê que a cura divina é realizada pelo poder de Deus sem o auxílio de medicamentos ou habilidades cirúrgicas (Mateus 8:14-17). Embora seja claro que Deus nem sempre cura instantaneamente em resposta a todas as orações por cura (seja do indivíduo ou de outra pessoa orando em favor de um indivíduo – veja 2 Timóteo 4:20), também é um dever bíblico claro dos presbíteros e ministros da Igreja orar pelos doentes e visitar os doentes (Tiago 5:13-18 com Mateus 25:34-40). “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. 3 É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades” (Salmo 103:2, 3). Esse texto trata especificamente da alma, mas a pessoa inteira (espírito/alma e corpo) pode ser divinamente curada pelo poder de Deus. A cura de pessoas em resposta à fé e à oração (Atos 3:11-16) e pela misericórdia especial de Deus (para poupar alguns de Seus servos de mais sofrimento, cf. Filipenses 2:25-27) é definitivamente confirmada nas Escrituras. Temos o dever de continuar a orar fervorosamente pelos enfermos, deixando humildemente nas mãos de Deus a ação de Sua vontade soberana.

A Ceia do Senhor é uma ordenança sagrada que o próprio Senhor instituiu na noite em que foi traído ao comer a Páscoa com Seus discípulos (Lucas 22:14-22). Ele instruiu que isso fosse feito em memória Dele. É representativo de nossa comunhão e relacionamento com Ele. O apóstolo Paulo reiterou as instruções do Senhor aos coríntios (1 Coríntios 11:23-25), acrescentando alguns detalhes úteis: “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disso, há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem. Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo. Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros” (verses 26–33). Portanto, a posição da Igreja é que isso seja observado com toda a seriedade e de forma ordenada. Ninguém deve se aproximar da Mesa do Senhor com um pecado não perdoado no coração, e todos devem se consagrar em oração antes e em todas as ocasiões dessa observância. A Ceia do Senhor consiste no “fruto da videira” (suco de uva não fermentado, como é nossa prática), que representa o sangue de Cristo, e no pão sem fermento, que representa Seu corpo partido na cruz. A Igreja incentiva que a Ceia do Senhor seja celebrada pelo menos uma vez por trimestre, mas fazê-lo com mais frequência é certamente compatível com o ensinamento das escrituras: “adoravam juntos no templo diariamente, reuniam-se nos lares para comer e partiam o pão com grande alegria e generosidade, sempre louvando a Deus e desfrutando a simpatia de todo o povo. E, a cada dia, o Senhor lhes acrescentava aqueles que iam sendo salvos” (Atos 2:46, 47 NVT).

O lava-pés foi instituído por Jesus na noite da Última Ceia e é considerado pela Igreja uma ordenança do Novo Testamento que devemos observar. Assim como a Ceia do Senhor representa nossa comunhão com Cristo, o lava-pés representa nossa unidade (comunidade) uns com os outros como seguidores de Cristo e participantes junto com Ele. Jesus enviou dois de Seus discípulos à casa de um amigo especial em Jerusalém para preparar a refeição da Páscoa (Marcos 14:12-17). Esses preparativos incluíam uma bacia, um jarro de água e uma toalha para o habitual lava-pés. De acordo com o versículo dezessete acima, os doze vieram com Jesus, mas não há menção ao lava-pés. Lucas nos conta que houve angústia entre os discípulos quando Jesus anunciou que um deles O trairia e que houve uma disputa entre eles sobre quem seria o maior (Lucas 22:21-24). Jesus lhes ensinou a condição de servo como o relacionamento correto (versículos 25-27) e demonstrou Sua postura de Servo entre eles lavando-lhes os pés (João 13:3-5). Ao estabelecer esse espírito de serviço entre eles, Jesus disse: “… Entendeis o que vos tenho feito? Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também…. Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes” (versículos 12-15; 17). A Igreja incentiva que o lava-pés seja realizado no mesmo culto que a Ceia do Senhor sempre que possível e de forma decente e ordenada.

Dizimar significa trazer um décimo de nossa renda para a tesouraria da Igreja (Provérbios 3:9, 10). O primeiro registro bíblico de dízimo para a obra de Deus começou com Abraão, que deu o dízimo a Melquisedeque (sacerdote do Deus Altíssimo) dos despojos de sua batalha contra os reis (Gênesis 14:18-20), continuou sob a lei e recebeu a aprovação de nosso Senhor (Mateus 10:5-10; 23:23). Outros escritores do Novo Testamento fazem referência às provisões de Deus para que aqueles que pregam o evangelho vivam (sejam sustentados) pelos ouvintes do evangelho (1 Coríntios 9:6-14; Lucas 10:7). Veja também Hebreus 7:4-10, que dá ao dízimo uma certa transcendência geracional. A Igreja considera que a obrigação bíblica de dar o dízimo não se cumpre apenas com doações diretas aos pobres, a indivíduos ou a boas causas. Embora a Igreja abrace e participe de todo esse tipo de apoio, seu entendimento da prática bíblica de dizimar é que os dízimos são dados – trazidos para o tesouro da Igreja para obra do Senhor, especialmente para o benefício daqueles que ministram a Palavra (Hebreus 7:8). As bênçãos e o favor de Deus seguirão em todas as áreas produtivas da vida (Malaquias 3:7-12). Dar ofertas é diferente de dar o dízimo e é feito em acréscimo ao dízimo. Ambos fazem parte do plano de Deus para financiar Sua obra na Terra (1 Coríntios 16:1-4; Filipenses 4:10-19). Um espírito de generosidade sempre permeou a Igreja desde os primórdios (Atos 4:32-35), e o apóstolo Paulo citou nosso Senhor aos anciãos de Éfeso em seu discurso de despedida, aconselhando-os a “… recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (20:35). Uma vez recebidos na tesouraria da Igreja, os dízimos e as ofertas são regulamentados por meio de decisões apropriadas da Igreja e são administrados por normas e pessoal autorizados da Igreja.

A restituição é o ato de restaurar algo que foi tomado indevidamente ou a satisfação de alguém que foi prejudicado. Corrigir as coisas até onde é humanamente possível é um resultado natural da salvação pela graça de Deus, como visto na forma como Zaqueu respondeu à visita salvadora de nosso Senhor à sua casa: “E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. E disse-lhe Jesus: Hoje, veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão” (Lucas 19:8, 9). Quando for impossível entrar em contato com a pessoa ou instituição envolvida, o crente ainda deve demonstrar o desejo de devolver o que foi tirado, restaurar um relacionamento ou buscar o perdão. Quando necessário, aqueles que fazem a restituição devem suportar pacientemente quaisquer consequências que possam resultar, como sanções legais, custos financeiros ou até mesmo rejeição por parte das pessoas contactadas. “E, por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens” (Atos 24:16).

Nosso Senhor Jesus Cristo está voltando novamente (Atos 1:11), e a Igreja entende essa vinda em duas fases: Primeiro, em pleno ar para ressuscitar os santos mortos e arrebatar os santos vivos para encontrá-Lo, de modo que todos os que estão em Cristo possam participar da ceia das bodas do Cordeiro: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:16, 17; ver também 1 Coríntios 15:51, 52). “E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus” (Apocalipse 19:9). Segundo, Jesus voltará com os santos para reinar na Terra por mil anos: “… e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição” (20:4, 5; veja também Zacarias 14:4-9; Apocalipse 5:10; 20:6).

O plano de Deus para o mundo inclui um tempo de prestação de contas de todas as pessoas (vivas e mortas) perante o Seu tribunal. Por esta razão, todos os mortos, tanto os justos como os ímpios, serão ressuscitados. Como parte da garantia deste julgamento, Deus ressuscitou Jesus de entre os mortos e O nomeou juiz (Actos 24:15; Daniel 12:2; 2 Coríntios 5:10; Actos 17:30, 31). No entanto, a ressurreição dos mortos ímpios e o seu tempo de julgamento só ocorrerão depois do reinado de mil anos de Cristo na Terra com os Seus santos (Apocalipse 20:4-6). Paulo expressou a esperança do cristão na ressurreição desta forma: “Para que eu o conheça, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão das suas aflições, conformando-me com a sua morte; se é que de alguma maneira posso chegar à ressurreição dos mortos” (Filipenses 3:10, 11). Aguardamos o Salvador do céu. Paulo diz: “Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (v. 21).

Na oração sacerdotal de Jesus, Ele definiu a vida eterna da seguinte forma: “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3). O Novo Testamento ensina em todos os lugares que a vida eterna é prometida àqueles que acreditam em Jesus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Aqueles que morrem no Senhor e aqueles que O estiverem servindo quando Ele voltar receberão a recompensa da vida eterna: “Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:22, 23).

Castigo eterno para os ímpios

A maneira como vivemos nossa vida neste mundo atual determina nosso destino no próximo, nossa recompensa eterna (Daniel 12:2; Romanos 2:4-9). Os não convertidos e os ímpios estão condenados ao castigo eterno, do qual não há escapatória – nem libertação, nem aniquilação: “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna” (Mateus 25:46). “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte” (Apocalipse 21:8). “E a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder” (2 Tessalonicenses 1:7-9).

“O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio” (Provérbios 20:1). “Mas também estes erram por causa do vinho e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte, andam errados na visão e tropeçam no juízo” (Isaías 28:7). “Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão cairão em pobreza; e a sonolência faz trazer as vestes rotas” (Provérbios 23:20, 21). Devido a esses e outros textos bíblicos, a Igreja de Deus da Profecia ensina a abstinência do uso de bebidas intoxicantes. O ensino bíblico é: “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Efésios 5:18). Também somos aconselhados a “que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra” (1 Tessalonicenses 4:4).

“Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2 Coríntios 7:1). “Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (1 Coríntios 6:19, 20). O uso do tabaco em qualquer forma é proibido, bem como o uso habitual de narcóticos ou outras drogas que causem dependência. O vício e a escravidão às drogas ou a outras substâncias são incompatíveis com a entrega de nosso corpo ao Senhor como vasos sagrados de honra para Seu uso (Romanos 12:1, 2; 1 Tessalonicenses 4:4). “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10:31).

O Novo Testamento não estabelece nenhuma regra rígida com relação aos alimentos que um cristão deve comer ou beber, com exceção de bebidas fortes e substâncias que causam dependência e escravizam. “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Colossenses 2:16, 17). Portanto, não temos o direito de julgar o que nosso irmão ou irmã come ou bebe. As restrições legais da Lei Mosaica com relação a isso não foram estendidas à Dispensação da Graça: “Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17). Veja também 1 Coríntios 8:8 e 1 Timóteo 4:1-5.

O livro de Gênesis nos diz que, no sétimo dia, Deus terminou Sua obra, abençoou esse dia e o santificou (Gênesis 2:2, 3). Esse foi, sem dúvida, Seu plano preparatório para separar Israel como um povo especial, pois a eles Ele deu a Lei, que incluía a observância do sábado. A correção de Jesus à estrita observância do sábado pelos fariseus (Marcos 2:27, 28) colocou as pessoas acima da sujeição ao sábado e afirmou Seu senhorio sobre ele.

Dessa forma, a Igreja de Deus da Profecia ensina que a observância desse dia em si não foi transferida para a Dispensação da Graça. O domingo não é o sábado, mas apenas um dia reservado para oferecer atenção especial à adoração a Deus. Na Igreja Primitiva, eles se referiam ao domingo como “o primeiro dia da semana” e, mais tarde, como “o Dia do Senhor” ou “Dia da Ressurreição”. Portanto, a adoração no domingo também é muito apropriada. Os cristãos devem santificar todos os dias, e não apenas um dia específico. O sábado judaico também era um tipo de Jesus Cristo, que é apresentado nas Escrituras como nosso descanso (Hebreus 4:1-11). “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Colossenses 2:16, 17). Veja também Romanos 14:5, 6.

As Escrituras não proíbem o uso de um símbolo cultural de casamento devido a condições matrimoniais, sociais e culturais, nem estabelecem sua necessidade. Em certos casos, o símbolo ou emblema do casamento pode fortalecer o acordo e a ordem do casamento e, portanto, seu uso não é para ornamentação. Portanto, o símbolo ou emblema cultural do casamento, embora não seja necessário, pode ser usado devido a situações conjugais, sociais e culturais a fim de preservar o princípio da supremacia e a integridade do casamento (Gênesis 3:16; 1 Coríntios 11:8; Efésios 5:22, 23). As Escrituras não proíbem (absolutamente) nem exigem o uso de adornos ornamentais. Ela oferece fortes princípios de precaução para seu uso, como modéstia, vergonha e sobriedade, e chama a atenção para o ornamento do homem interior, o de “um espírito manso e tranquilo” (1 Timóteo 2:9, 10; 1 Pedro 3:3, 4). A ornamentação não deve ser usada de forma alguma que se preste a práticas idólatras, ocultas ou de luxúria (Isaías 3:18-22; Atos 8:9; 19:19; 1 Coríntios 5:10; 6:9; Gálatas 5:19-21; Apocalipse 2:20-23). Também é importante lembrar que o adorno inclui mais do que apenas joias. Para aplicar os princípios prudentes das Escrituras (tanto para os que usam quanto para os que não usam), um princípio primordial é encontrado em Romanos 14:13: “Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes, seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão”.

A Bíblia se opõe ao fato de o povo de Deus estar em jugo desigual com os incrédulos (2 Coríntios 6:14-18); ela se opõe aos atos feitos em segredo e exige a lealdade completa e indivisível dos filhos de Deus: “Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se ajuntam, e nada disse em oculto” (João 18:20; ver também Lucas 16:13). Muitas sociedades/organizações secretas exigem a realização de um juramento sigiloso e a realização de juramento é expressamente proibida (veja o parágrafo a seguir) – como veremos em breve (Efésios 5:12, 13).

Fazer um juramento é algo vão e condenado nas Escrituras. Uma afirmação sobre a verdade acerca de algo é suficiente e geralmente aceita até mesmo em tribunais de justiça: “Eu, porém, vos digo que, de maneira nenhuma, jureis nem pelo céu, porque é o trono de Deus, nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei, nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mateus 5:34-37; ver também Tiago 5:12). Ao “jurar” também pode blasfemar, o que é condenável pela Bíblia ensina: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem” (Efésios 4:29; veja também 5:4).

Casamento e família

A Igreja de Deus da Profecia afirma o ensinamento bíblico de que o casamento é sagrado e não deve ser contraído levianamente sem a devida preparação. O casamento foi originalmente instituído por Deus como uma relação de aliança devidamente reconhecida entre um homem e uma mulher para toda a vida. A Igreja afirma a família bíblica como um pai e uma mãe em matrimónio que podem procriar filhos. A Igreja afirma ainda que o lar, incluindo a família estendida, deve ser guiado pelo amor, pela disciplina e por outros aspectos edificantes, conforme ensinado na Palavra de Deus. Porque a Igreja está empenhada na santidade do matrimónio e da vida humana, nos pronunciamos diligentemente contra o aborto, o incesto, o abuso, a eutanásia, o adultério, o divórcio, a homossexualidade e o lesbianismo, que acreditamos serem contrários ao desígnio original de Deus, tal como expresso na Sua Palavra. Toda união ilegal do ponto de vista bíblico, como casamentos entre pessoas do mesmo sexo, incestuosos ou poligâmicos, é renunciada pela Igreja, mesmo que seja reconhecida como legal pelos governos civis.

Divórcio e novo casamento
Com relação ao “divórcio” no contexto acima, a Igreja quer dizer o rompimento de um casamento legítimo, legal e bíblico e mantém firmemente o princípio de que tais divórcios não são a vontade de Deus, especialmente entre cristãos. O perdão, a reconciliação e a cura devem ser buscados como primeira prioridade para preservar os casamentos e evitar o divórcio. A Igreja também reconhece que, apesar dos ensinamentos bíblicos e do esforço humano honesto, os divórcios ocorrem às vezes contra a vontade de uma ou da outra parte. Portanto, a Igreja reconhece (em um sentido pastoral) as causas, além da morte, que seriam reconhecidas como o fim de um casamento bíblico anteriormente válido. Nesses casos, delineados na página seguinte, os cônjuges não seriam classificados como adúlteros, mesmo que se casassem novamente:

  • Se as pessoas se divorciaram e se casaram novamente por qualquer motivo antes de sua salvação pessoal e demonstraram o desejo de buscar a restituição (perdão do cônjuge ofendido) e a restauração sempre que possível.
  • Se o divórcio ocorreu por causa do comportamento adúltero frequente do cônjuge e os esforços para a reconciliação não são mais possíveis.
  • Se o divórcio tiver ocorrido por causa de abuso do cônjuge ou dos filhos, como comportamento incestuoso que coloque seriamente em risco a vida e a saúde do cônjuge ou da família e viole a santidade do santo matrimônio.

Sob nenhuma circunstância os cristãos ou membros da igreja devem iniciar ou buscar o divórcio sem esgotar completamente todos os caminhos bíblicos e de aconselhamento para restaurar, reconstruir e sustentar seus casamentos. Os casamentos que claramente violam os padrões bíblicos (como casamentos incestuosos) podem ser apelados ao presbitério para consideração específica. Todos os casos de divórcio e novo casamento que não se enquadrem nas categorias descritas acima devem ser encaminhados para aconselhamento e resolução ao pastor e à liderança da igreja local, ao Presbitério Estadual/Regional/Nacional ou ao Presbitério Ministerial Geral (que inclui o Superintendente Geral e os Presbíteros Gerais), conforme for apropriado.

Verdades bíblicas importantes

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